Chamo-me Diogo Penha Ferreira Morais Alçada, para alguns Xico Anarca el Xamã, tenho dois filhos um com 28 outro com 5 anos, e:

– Sou filho de Maria e José, e nasci em Belém a 30\05\1967.

– Vivi os meus primeiros tempos de vida no Restelo, mudando em menos de um ano para Paço D’Arcos. Vamos saltar este período pois as primeiras recordações da infância, vêm do Continente Africano onde vivi até 1974. Mais precisamente de Angola, Luanda. A minha mãe, já lá não estava, tinha vindo para Lisboa sozinha . A Fernanda que tratava de mim e do meu irmão, era descendente dos feiticeiros de Cabinda e foi o meu primeiro contacto com a espiritualidade. A vida foi melhorando e quando conheci a Guerra, já vivia em Vila Alice, numa casa maravilhosa. Foi nessa casa que pela primeira vez vi pela janela, luzes a rasgar o escuro da noite. Provocadas pelas balas que passavam.

– Em 1974 regressei a Portugal, a Paço D’Arcos mais uma vez. Mas com os tios e os primos, pois o Pai ficou em Angola. Não contente com a situação a minha Mãe. Resolveu que o meu irmão e eu, iríamos viver com ela. E assim foi, mais uma morada nova, Santos em Lisboa lembro-me de um degrau para uma enorme cama que era no quarto e da bandeira Francesa cada vez que ia á janela.

– Nesta altura que durou um ano ou dois íamos para a escola de carrinha. E um dia de manhã o Sr. Zé porteiro, da MINHA ESCOLA, a chorar disse-me a mim e ao meu irmão que tinha uma surpresa para nos dar. Eis que surge o meu Pai que não víamos á dois anos a dizer que iríamos para o Brasil. E após atravessar as fronteiras com nomes falsos e dois meses de hotel em Madrid, sendo procurados pela Interpol, fomos …

 

– Do Rio de Janeiro guardo a recordação da Irene, mãe de santo que cuidava de nós e minha segunda mestre. E a sensação de viver no céu. Voltei á terra quando o meu avô paterno faleceu, e sem escalas passei do rio de Janeiro para a Covilhã.

– Comecei a trabalhar com 14 anos e aos 17 fui admitido como paquete de um catálogo de roupa (la scorza) de onde saí 2 anos depois responsável pela informática, trabalhei numa galeria de arte (Módulo) e em simultâneo era assistente do pintor Pedro Portugal, fui mediador de seguros, nadador salvador, guarda na torre Serra da Estrela, barman, gerente do escritório da AON na Covilhã, gerente da delegação da Açoreana Seguros no Fundão.

Em 1999, larguei tudo e dediquei este últimos 26 anos ao estudo prática e divulgação de terapias complementares e conhecimento alternativo. E sistematizei o “Neo Xamanismo Quântico Multissensorial” digamos que seja a minha imagem de marca.

Eu chamo-me Carla Maria Novo Gomes Penha e Alçada, nasci a 12\04\1979 em A Ver o Mar, Póvoa de Varzim, numa sexta-feira Santa ao meio dia e tenho 3 filhos um com 26 um com 21 e o outro com5 anos.

        Sendo filha de pescadores, tive os primeiros sinais que era diferente, quando comecei a falar e andar antes de ter um ano de idade.

        Mais tarde em criança, pressentia as mortes de pessoas próximas e sentia as doenças de com quem me cruzava.

        Por volta dos 5, 6 anos de idade, comecei a ouvir vozes e ver vultos que ninguém mais ouvia e via. Foi nessa altura que os meus pais recorreram a ajuda, e supostamente me fecharam a morada.

        Com o passar dos anos as pessoas mais próximas que não estavam bem, recorriam à minha ajuda.

        Isto levou-me a um cansaço extremo, que acabou comigo a ser tratada em psiquiatria e a tomar cerca de 12 comprimidos por dia.

        Nessa altura conheci o Diogo, meu actual marido que me ajudou a lidar com estas coisas de uma forma diferente, e me orientou no sentido do que faço hoje, ele chamou-lhe Vidência Terapêutica.

        E foi assim que aos 38 anos de idade, finalmente respondi a um chamado que já vinha da infância.